23/08/2020 atualizado às 21:03

BIOGRAFIA HUMANA - Caminho da Vida!

A Biografia Humana (caminho da vida)

Estamos diante de coisas aparentemente novas, mas que já vêm sendo tratadas há décadas, e que abrem novas possibilidades para a busca de uma vida de qualidade. Coisas como essa alimentam a minha vontade de crescer e de fazer crescer”.Clodoaldo Pacheco.

A biografia humana se fundamenta em ciclos de sete anos na vida da pessoa. O primeiro se inicia com o nascimento e vai até o sétimo ano de vida. Cada ciclo tem características únicas que determinam ou evidenciam sentimentos e realidades na vida do homem. O último ciclo referido é o nono, aos sessenta anos, quando passamos a ter mais liberdade para ser e fazer.

Encontrar-se no tempo, vê-lo passar no lento vórtice dos ponteiros do relógio sem perguntar-se o que isto pode representar para nós. Quantas vezes em nossa existência terrena não nos percebemos do tempo que passa veloz, ou então ao contrário, utilizamos cada fonte de energia para procurar dete-lo, de parar seu curso. Inutilmente queremos vencê-lo, sem a consciência que nele vivemos e viajamos em direção a aquilo que nós mesmos escrevemos para nós.

É ele o tempo que nos conduz ao longo do caminho, nos leva diante ao dilema da escolha, ao confronto com nós mesmos, com o que desejamos e queremos, e é muito difícil intuir o intimo objetivo deste tic-tac. A sua essência se esconde atrás da aparência do minuto, da hora, do dia, do ano.

O seu fluir nos permite esclarecer a teia da nossa vida, de desfrutar das suas dificuldades, de encontrar os nós e de desatar nossas amarras a fim de que nos permita mais liberdade. A nossa biografia voa ligeira sobre a procura do ser que a acolhe com sabedoria.

Somos filhos do mundo, vivemos em seu ventre pôr cerca de 60 anos como se vive no ventre materno pôr 9 meses.

Conclui-se o período de gestação terrena e agora nascemos aos olhos do universo. A terra se fez mãe, nos nutriu com amor, alegria, nos deu dificuldades para fazer-nos maduros diante a nova experiência terrena. Nos deixa, nos dá a luz para a vida nova, e essa mesma grita de sofrimento e alegria durante este parto como faz a mãe no último instante de gestação – expulsão. Isso que acontece no pequeno se realiza no grande: a uma gestação individual corresponde uma gestação terrena e depois uma gestação cósmica.

Nossa vida é uma contínua gestação, há sempre uma mãe e um pai que nos atendem, que nos nutrem, que nos deixam livres de fazer as próprias experiências.

O Homem como Eixo da Cruz Biografica

Sobre a borda da coroa (B.C), a nível da íris, encontramos sinais que nos evidenciam uma época da vida, uma idade bem precisa. Isto nos permite considerar a idade justa e precisa de um acontecimento importante na própria biografia.

Os sinais mais evidentes são:

A – introflexão da coroa;
B – ausência ou ruptura da borda da coroa;
C – lacuna vizinha a borda da coroa;
D – raio solar maior ou menor;
E – radial;
F – discromía.
Como é possível alguns dos sinais serem localizados na íris direita e outros no íris esquerda? Qual significado trazem consigo?
Se considerarmos o aspecto simbólico podemos afirmar que:

Entre o nascimento e a morte encontramos os ritmos que medem a nossa vida. Um ritmo importante é aquele dos 7 anos.
Com o nascimento entramos no mundo físico exterior como pessoas individuais; com a concepção entramos no mundo físico como seres de luz. O nosso futuro nascimento é acompanhado pôr um grito de alegria (durante o amplexo) de sofrimento (durante o parto) como se o homem tivesse a consciência que o produziu através de passos a laringe e o ar, o gerar se acompanha de uma contração do diafragma, do abdominal e pélvico. Da contração segue o relaxamento e então o nascimento.

Biografia Familiar (ritmo da família)

Este ritmo inicia a tornar-se particular e individual no seio da raça humana; é um ritmo que pertence a um grupo de pessoas vistas no sentido verticalizado, de descendência. Começamos a tornar-nos diferentes e únicos.

Das nossas observações iridológicas, se evidencia como é possível encontrar uma idéia particular da nossa vida onde encontramos um sinal na íris do filho ou filha do pai ou mãe, dos avós paternos ou maternos.

Biografia do Casal
Quando um homem e uma mulher se escolhem como companheiros para a vida, que coisa fazem na realidade? Em um 1º olhar parece que tem decidido, com clareza e firmeza, quem é o ser que o acompanhará nas experiências familiares ao longo do curso da existência. Em meio a uma multidão de pessoas, cada um escolhe um ser de características únicas, adaptadas só para ele, que responde às suas exigências, nos confrontos do qual não tem dúvida.

Referências Cutâneas Biográficas

A biografia pode ser lida e encontradas em outras partes do corpo além da íris.

A nossa experiência confirmaria pôr si, exatamente podemos encontrar a biografia a nível cutâneo em várias sedes. A pele é o elemento primário da memória, realmente a mesma memória vive no nosso corpo etéreo impresso pelo “eu”. O corpo etéreo é membro que vive e compenetra o corpo físico, também afastando-se um pouco, e a pele é o elemento simbólico de uma separação entre os dois corpos, nela evidenciamos a memória.

Os referenciais cutâneos são: 
A cabeça;
O tórax;
O abdome;
A coluna vertebral;
A orelha;
A mão;
O pé;

Estes sistemas de leitura são os principais mas, existem outros.

No meu coração percebo a maravilhosa capacidade de escolher, de deixar-me andar no rio do escorrer da vida. Confiante disso que eu mesmo tenho projetado, me abandono no anjo e sigo, o meu fluir, o tempo e sua dimensão, o espaço.

A história biográfica nos põe obstáculos e experiências, onde as vezes nos sentimos transportados com força, sem Ter a percepção da liberdade.

Pôr isso o homem se aflige. Restrito nas escolhas e nos espaços.

Os vínculos da biografia são experiências que devemos afrontar dentro à situações bem definidas, quase como se fosse redemoinhos de uma força imensa à qual é difícil de esquivar-se.

A possibilidade de superar esta experiência depende da nossa capacidade de fazer frente a isso que a vida nos propõe. Os vínculos nos põem em direção a experiência máxima, pois depende de nós a capacidade de fazer ou não, de resolver as ligações, de superar obstáculos com a finalidade de receber o máximo disso que estamos vivendo.