A íris é a parte corada do olho, muito rica em filamentos nervosos, fabricada com os mesmos tecidos que o cérebro e formada nos primeiros dias de vida do embrião.
Certamente, por causa da sua complexidade em telecomunicação nervosa e ter uma relação genética, nós ainda não descobrimos tudo nem explicamos tudo sobre o assunto das "comunicações celulares", mas já sabemos que as células comunicam-se umas com as outras.
O cérebro é um verdadeiro computador composto de 10 bilhões de neurônios, cada um com mais de 25.000 possibilidades de comunicar com as células vizinhas. Cada neurônio é um verdadeiro laboratório químico. O olho é um anexo, uma extensão deste verdadeiro laboratório que envia para essa parte corada do olho milhões de informações, algumas das quais são visíveis. De fato, como um espelho no qual se inscrevem mensagens, cada célula do estroma da íris contém 25.000 de fibras nervosas que estão ligadas ao cérebro e o nervo óptico mais de 10.000 ramificações. Sob o estroma da íris, dois grupos de músculos aparecem, um para dilatar a pupila e outro para contraí-la.
A palavra “íris” deriva da comparação entre as suas cores e nuances com as da “écharpe” da Deusa Grega Íris, ou seja, “arco-íris”. Estas cores podem ser normais ou assinalar intoxicações como anomalias genéticas e perturbações.